quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O louco sente vagarosamente sua morte
Entende os estilhaços de si mesmo ao redor
Respeita o espetáculo com seu amor insano
Invento crime e poesia e um e meio por dois
E o desatino acontece com suas próprias razões
Desprezo a palavra, a sorte, o medo inconstante
E trago o risco, a dobra, a vontade, o instante
de gritar em silêncio esse amor errante.

Texto que ganhei de Marililo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sommer


 Saco de Ratos no Club Noir. Fotos: Rodrigo Sommer
Podolatria em ação.
























com Paulão VV no Carioca Club durante no show de 25 anos das Velhas Virgens.

Xmas

Natal sempre foi uma data como qualquer outra pra mim. Nunca curto o fim de ano. Acho um período pra lá de esquisito. Uma falsa esperança de que algo pode acontecer toma conta das pessoas, mas no fim nada de mais acontece. Pelo menos é assim que vejo. Acabei ficando por São Paulo depois dos dois shows da sexta. O cansaço bateu, fiquei e valeu a pena. Fui recompensado com um belo pernil feito pelo Grima. Papai Noel não deu as caras, mas foi uma noite bacana entre amigos.

Kitagawa, Jão e Bortolotto. Grima cozinha.

Sons da semana

Foi um ano repleto de bons sons por aí. Em janeiro tem temporada da Alice Não Dorme no Sesc. Pra encerrar o ano boas gigs essa semana:

Quarta - com Saco de Ratos
Club Noir - R.Augusta,331. 23h.
Quinta - com Stoned
Coletivo Galeria - R.dos Pinheiros, 493.23h
Sábado - com Mariana Chiarella, Piero, Renato e Jack Fiorini
São Miguel Arcanjo - Sp

cya.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Rebelião na Zona Fantasma

Grande trabalho do Ademir Assunção mais do que bem acompanhado por ótimos músicos. Marcelo Watanabe (guitarra), Caio Góes (baixo) e Caio Dahogne (bateria). Ontem pintei lá e fiz essa participação. Pena não poder ficar até o final. E hoje toco uns blues antigos com Tarik e Dmitri na Galeria lá pelas 20h e depois vou no Carioca Club pros 25 anos das Velhas Virgens enquanto bato os 29. Rua Cardeal Arcoverde, n. 2899.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Hoje!


Grima bebe

...e não filma, mas filmou este trechinho desse time. Mariana Chiarella (voz), Alexandre Zequi (guitarra), Castro (baixo), Flavio Vajman (gaita) e Dmitri Medeiros (bateria).

Sons da semana

Terça - com Tarik Klein e Dmitri Medeiros
Coletivo Galeria - Rua dos Pinheiros, 493. 20h
Quarta - com Mariana Chiarella/Jack Fiorini/Piero
Boteco Ferraz - R. Dr.Mário Ferraz x Tabapuã. 20h
Quinta - com Jack Fiorini/Piero
Boteco Ferraz - R.Dr.Mário Ferraz x Tabapuã. 20h
Quinta - com Stoned
Coletivo Galeria - R.dos Pinheiros, 493. 23h
Sexta - com Baby La Barba
Finnegan´s Pub - R. Cristiano Viana, 358. 22h
Sexta - com Saco de Ratos
Club Noir - R.Augusta, 331. 0h

There is no worry after joy. Or away from fear. Far away from here


Não tenho muito o que dizer sobre nossa festa jam do último sábado. Só posso dizer do palco, porque quase não saí dele. Ali em cima tava tudo mais do que certo. Abri a noite acompanhado por grandes amigos, Paulo de Tharso, Pagotto e Rick. Bortolotto pintou e emendamos o set do Saco de Ratos com as gaitas de Flavinho Vajman num primeiro set que levou quase 3 horas. Na sequência outros inúmeros amigos se revezaram no palco até praticamente amanhecer. Agradeço de verdade por esta noite. Não só aos que tocaram, mas também à todos que lotaram a Galeria e beberam conosco nesta noite.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quando era garoto....

Quando era garoto passava os dias ouvindo música. A gente tinha um vizinho, Donizete era o nome dele. Era um desses caras que tocava violão em igreja ou algo assim. Sempre que ouvia o cara tocar corria pelos corredores de um residencial onde a gente morava no Anchieta até o apartamento dele. Nem sempre eu dava a sorte da porta de casa estar aberta. Quando isso rolava era uma puta decepção. Minha mãe conta que certa vez eu fui lá sem roupa. Eu era bem novo mesmo, tipo uns 3, 4 anos. Eu já me ligava em música desde essa época. Sempre foi algo natural pra mim. Eu tinha uma guitarra de brinquedo que ganhei do meu pai e eu ficava imitando os caras que eu via na televisão e até mesmo tentando tirar algum som daquilo. Eu até hoje não sei exatamente como aprendi a tocar. Nunca entrei numa escola ou algo assim. Quando mudei pra São Paulo em 2004 foi que eu comecei a tentar tocar pra valer. Eu já sabia alguns acordes que eu havia aprendido em revistinhas, dessas bem podres que tem transcrições erradas que você encontra em qualquer banca de revistas, mas eu não sabia muita coisa além disso. Eu aprendi muito vendo outros caras tocar. Nessa época eu andava muito com o Caio Andrade, que  acho até hoje um dos guitarristas mais completos que eu já conheci. Eu o conheci numa outra história insólita que nem posso escrever aqui, num show das Velhas Virgens em Rio Preto em 2002. Aprendi muita coisa vendo ele tocar. E a minha escola foi mais ou menos essa, no palco. Eu sou um vagabundo. Confesso. Não estudo em casa. Até porque tenho uma vizinha terrível. A gente vive num clima meio Libiano aqui. Baixo, por exemplo, eu aprendi porque precisaram de um baixista pra um show da Alice Não Dorme. Eu liguei pro Fábio Brum perguntando se ele tinha um baixo pra me emprestar, cheguei lá sem saber nenhuma música, sem nunca ter visto nenhum show deles e sem nunca ter tocado baixo. E tudo saiu bem. Hoje até acho que tenho mais facilidade pro baixo do que pra guitarra. Se tem algo que agradeço na minha vida é por ter a música, pois nela eu acredito. Pode estar rolando uma guerra que é possível se desligar e acreditar que existe um lugar melhor.


Não lembro exatamente onde foi tirada essa foto, talvez alguma coisa teatral da escola (pasmem), mas o jeito de segurar a guitarra ainda é o mesmo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Armação Ilimitada


Ontem assisti Armação Ilimitada no Canal Viva. Em um único episódio referências a Beatles, Mick Jagger, Creedence, Billie Hollyday, Janis Joplin, Easy Rider, movimento pós-moderno, feminismo, discussão sobre drogas e comportamento. Com direito a participação sensacional do Paulo César Peréio como comandante de um centro de recuperação para surfistas, com diversas críticas a recém desistituida ditadura militar. Tudo montado claramente pra se parecer com uma história em quadrinhos. E pra essa garotada de hoje tem o que? Malhação? Putz...tenho medo de ter filhos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011